O jogador atleticano perfeito
Imagine se um dia pudéssemos criar o jogador atleticano perfeito. Nosso soldado híbrido final.
Com a santidade que só uma canhota abençoada poderia ter. A magia de um certo bruxo dentuço. A técnica e a categoria que só os reis tem. A potência no chute que só uma bomba criada em Vespasiano carrega. A velocidade que só o vento e seus filhos possuem. A impetuosidade de uma metralhadora”Tátátátátátá”! A testa de ferro que só os grandes capitães ostentam. A inocência e alegria que só os meninos tem. E finalmente, aquela entrega, paixão e insanidade que só os maluquinhos carregam.
Como é bom te ver em campo de novo, Menino Maluquinho, Luan Madson Gedeão de Paiva, de São Miguel dos Campos – AL para a Cidade do Galo. Você não é um craque. Você não é uma estrela da bola, em tempos de muito marketing, pouco simpatia e quase nenhum amor. Você é sim, a representação do que nós atleticanos seríamos em campo. Porque sempre que faltasse na técnica, compensaríamos na entrega, na raça. Se errássemos um passe, correríamos feito loucos, para roubar a bola de volta. E se por acaso e desgraça do destino nos víssemos em campo envergando outra camisa e pior, enfrentando nosso Galo?!?!?! Com certeza cantaríamos o hino mais lindo do mundo sem um pingo de constrangimento. E sempre que pudéssemos, agradeceríamos ao Galo por fazer parte dessa instituição sagrada chamada Clube Atlético Mineiro. Tudo isso você faz moleque doido.
Que você seja feliz e nos faça feliz, como tem feito desde 2013. Que tenha saúde para desempenhar sua função. Amém! Que sua loucura contagie seus companheiros e os faça se entregarem ainda mais. Da nossa parte, agradecemos por ter a oportunidade de “nos ver” em campo. Que venham mais gols, como os feitos contra o Tijuana na Libertadores de 2013, contra o Flamengo e o Crüzeiro na Copa do Brasil de 2014. Sua felicidade é nossa também. Nossa paixão insana pelo Galo é toda sua. Pode pegar.
A camisa 12 representa a massa. A 27 traduz nossa loucura!
“Sim, sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz”
Wagner Marques Junior
Metade Iraquiano metade Belorizontino, Atleticano por inteiro, em SP desde 1998.
Escreve no Blog da GaloCAMp todo terça.
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